segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Encostamos mesmo nas Coisas?

Por Vinícios Silva

Os átomos, que compõem toda a matéria conhecida do universo, são formados por algumas partículas ainda menores, como os prótons, nêutrons (estes ainda compostos por quarks) e elétrons.
Mas o que mais existe dentro de um átomo é um enorme espaço vazio. Se o núcleo do átomo fosse do tamanho da cabeça de um alfinete, o átomo teria o tamanho do estádio do Maracanã!


Mas se os átomos têm tanto espaço vazio, como eles não atravessam uns aos outros? Em outras palavras, como podemos tocar objetos ou pessoas se nossos átomos são grandes vazios?

Na verdade, não encostamos em nada. Quando nos aproximamos de um corpo, temos a sensação de o estar tocando. Mas o que acontece é a chamada repulsão elétrica, um fenômeno no qual duas partículas que possuem cargas elétricas iguais se repelem. Então, podemos chegar muito próximo de outro corpo, mas nunca tocá-lo.

Quanto mais pressionarmos nossa mão contra uma superfície, maior será a força de repulsão que impede que os corpos se atravessem. Isto é, sempre existirá um espaço, embora invisível para os olhos humanos, entre dois corpos que estão aparentemente unidos.

Mas a força de repulsão não é infalível. Átomos de hidrogênio, por exemplo, quando submetidos à altas temperaturas, ganham uma força forte o bastante para vencer a repulsão elétrica. Quando isso acontece, temos a fusão nuclear, fenômeno que libera energia o bastante para mantes o Sol e outras estrelas ativas e brilhantes.


Publicação de Vinícios Silva
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